Ok.
E vamos ao México. O quê o México tem? O México tem sítios arqueológicos, Astecas e Maias, praias, Acapulco e Cancun, cidades coloniais, várias, gastronomia, com muita pimenta, tequila e cerveja Corona, não necessariamente nesta ordem. Vale a pena se perder nos sites de viagens e turismo para conhecer mais deste incrível país.
O México também tem:
Dia dos Mortos
No México, o Dia dos Mortos é uma celebração de origem indígena, que honra os defuntos no dia 2 de novembro. Começa no dia 31 de outubro e coincide com as tradições católicas do Dia dos Fiéis Defuntos e o Dia de Todos os Santos. Além do México, também é celebrada em outros países da América Central e em algumas regiões dos Estados Unidos, onde a população mexicana é grande. A UNESCO declarou-a como Patrimônio da Humanidade.
As origens da celebração no México são anteriores à chegada dos espanhóis. Há relatos que os astecas, maias, purépechas, náuatles e totonacas praticavam este culto. Os rituais que celebram a vida dos ancestrais se realizavam nestas civilizações pelo menos há três mil anos. Na era pré-hispânica era comum a prática de conservar os crânios como troféus, e mostrá-los durante os rituais que celebravam a morte e o renascimento.
O festival que se tornou o Dia dos Mortos era comemorado no nono mês do calendário solar asteca, por volta do início de agosto, e era celebrado por um mês completo. As festividades eram presididas pela deusa Mictecacíhuatl, conhecida como a "Dama da Morte" (do espanhol: Dama de la Muerte) - atualmente relacionada à La Catrina, personagem de José Guadalupe Posada (foto abaixo) - e esposa de Mictlantecuhtli, senhor do reino dos mortos. As festividades eram dedicadas às crianças e aos parentes falecidos.
É uma das festas mexicanas mais animadas, pois, segundo dizem, os mortos vêm visitar seus parentes. Ela é festejada com comida, bolos, festa, música e doces preferidos dos mortos, os preferidos das crianças são as caveirinhas de açúcar.
Fonte: Wikipedia
Narcotráfico
Tivemos que mudar alguns detalhes devido a este fato. Tal como, alugar outro tipo de carro que não seja uma SUV, pois são muito visadas pela turma.
Vamos pular esta parte.
Pedro Páramo, de Ruan Rulfo
Considerado por muitos a fundação do realismo fantástico, linha dos meus escritores favoritos, Gabriel Garcia Marquez e Mario Vargas Llosa, Pedro Páramo, estava na minha lista de leitura há muitos anos, porém não encontrei nenhuma edição disponível no mercado.
Encontrei, apenas em 2009, uma edição de bolso, que li no mesmo ano, com muita avidez. Preciso ler novamente.
Pedro Páramo é o único romance do escritor mexicano Juan Rulfo, publicado em 1955. É o segundo livro de Rulfo, seguindo-se a El llano en llamas.
A obra é considerada um dos melhores e mais influentes romances da literatura hispano-americana, tendo recebido elogios de escritores como Jorge Luís Borges, Gabriel García Márquez, Carlos Fuentes, Octavio Paz, Günter Grass e Susan Sontag. Apesar dos críticos terem reconhecido prontamente as qualidades do livro, que recebeu o Prêmio Xavier Villaurrutia daquele ano, a recepção do público foi fraca: dos 2000 exemplares da primeira edição, apenas 1000 foram vendidos.
A trama se passa na cidade de Comala, no estado de Colina. A época não é explicitada precisamente, mas há indicações de ser contemporânea à Revolução Mexicana e à Guerra Cristera. Alguns membros da família de Rulfo fora vítimas da violência revolucionária cujo epicentro foi seu estado natal de Jalisco, e assim seus escritos frequentemente remetem a ela.
A história é narrada em uma mistura de primeira e terceira pessoas, com alternância dos personagens na voz da primeira pessoa. Não há capítulos, e sim uma infinidade de fragmentos, que não seguem uma sequência temporal. O caráter de Pedro Páramo é deslindado pouco a pouco pelo autor por meio desses discursos múltiplos, fragmentados, desordenados e muitas vezes contraditórios. A linguagem é direta e enxuta, e abundam os regionalismos nas falas dos personagens. Pode ser considerado tanto um romance regionalista quanto um pertencente ao gênero do Realismo mágico, pois o texto, que começa no primeiro estilo, vai paulatinamente transformando-se no segundo, à medida que a verdade se desvela a respeito de Pedro Páramo e da cidade de Comala. A estrutura intrincada e inovadora é provavelmente a responsável pela resposta inicial negativa dos leitores, mas assegurou o perene renome e a influência da obra sobre os escritores latino-americanos.
Enredo
Aviso: Este artigo contém revelações sobre o enredo.
Juan Preciado, após a morte da mãe, volta à cidade de Comala para procurar o pai, Pedro Páramo. Logo que chega, fica sabendo que este já havia morrido há anos. Em Comala entra em contato com diversos moradores, todos, de alguma forma, ligados ao falecido pai, proprietário da fazenda Meia Lua, a maior da região. Muitos, inclusive, filhos naturais dele.
Aos poucos, pequenas contradições e absurdos vão-se sucedeendo: ouvem-se fantasmas, borram-se os limites entre real e sobrenatural, sono e vigília, passado e presente, até que se entende que todos, inclusive os diversos narradores, que se alternam, estão mortos. Apesar de não estarem conscientes de seu próprio estado, os habitantes do lugar percebem que os demais estão mortos. Estão condenados a vagar eternamente devido ao fato de terem cometido pecados (suicídio, incesto, assassinato, etc.) que não foram absolvidos pelo padre na hora da morte. Uma exceção é Toríbio Alderete, assassinado por Pedro Páramo e deixado insepulto justamente para que sua alma não tivesse descanso.
A narrativa vai também desvendando o caráter de Pedro Páramo, "erva daninha" que passa, principalmente por meio da violência, de criança miserável à pessoa mais poderosa de Comala. Após herdar a propriedadade arruinada do pai, Lucas Páramo, casa-se com Dolores Preciado com o objetivo de apoderar-se da herança desta e cancelar suas dívidas com a família Preciado. Após alguns anos, manda-a viajar para visitar a irmã e nunca mais a manda buscar.
Já idoso, desposa Susana San Juan, amor de infância que havia deixado a cidade ao casar-se e, agora, viúva e louca, a ela retorna. Quando Susanaa morre, os habitantes de Comala, ao ouvir os sinos, pensam tratar-se de alguma festa e entregam-se à comemoração, o que lhes vale a ira de Pedro Páramo. Este decide cruzar os braços e deixar a cidade "morrer de fome". Encerra-se na fazenda e, a partir daí, a cidade vai definhando.
O verdadeiro personagem do livro é a própria Comala, lugar de mortos-vivos; ou o purgatório, sugere-se mais à frente. Ao mesmo tempo que Pedro Páramo é odiado por todos, torna-se indispensável para a sobrevivência da comunidade. Comala adquire gradativamente as características de Pedro Páramo e, quando este morre, Comala morre com ele.
Fonte: Wikipedia
Mariachis
Mariachi é um termo da origem incerta que se aplica geralmente aos grupos artísticos, aos músicos individuais, à música e ao estilo. Com raízes no Estado de Jalisco, na parte ocidental do México, possivelmente de início em uma vila agrícola com o nome de Cocula, e floresceu entre os peões - lavradores e nativos - como um formulário da música popular, conjugando os ritmos e as harmonias provenientes da Europa, os americanos nativos e da África negra.
Com o passar dos anos os grupos de mariachi viajaram a pé, de mula, a cavalo ou de trem através de México como menestréis. Sem nenhuma instrução formal na música e sem nenhuma compreensão de notas escritas, os músicos misturaram, pela percepção auditiva, o lirismo da harpa, a doçura do violino, e a profundidade da guitarra numa escala de melodias, alguns delas com complexidade labiríntica.
Frequentavam os cantos das praças e nos cafés centrais das cidades e das vilas, executando canções a pedido de transeuntes e visitantes, apresentando-se também nas fazendas de rancheiros ricos e apresentando-se por modestos pagamentos em festivais de feriados, em festas da vila, em celebrações patrióticas, em partidos da casa, em batismos, em casamentos, em funerais, em missas e em velórios (onde executam frequentemente as canções favoritas de mariachi dos falecidos). Costumam ainda apresentar-se para com trupes regionais da dança do México. Costumam também fazer serenatas para jovens bonitas a pedido de seus namorados e pretendentes.
Fonte: Wikipedia
E quem não se lembra do clássico trash "El Mariachi", de Robert Rodriguez, depois refilmado com Antonio Banderas e Salma Hayeck.
Salma Hayeck
Sem comentários. Vamos curtir só o visual. Abra o link abaixo:
10 razões para amar Salma Hayek
E vamos ao México.
Já estou treinando.
Orlando, EUA - 2010 |
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